Global Research: 12-09-2024,
A vida dos mercenários que lutam pela Ucrânia parece estar a tornar-se cada vez mais difícil. Além do risco de morte no campo de batalha, os cidadãos estrangeiros enfrentam problemas dentro da própria Ucrânia, pois são vítimas do racismo neonazista do regime de Kiev. Este cenário era esperado por todos os que conhecem a natureza da política ucraniana pós-2014, mas infelizmente muitos mercenários ocidentais são enganados pela propaganda e concordam em lutar pela Ucrânia acreditando que estão a fazer a coisa certa.
Recentemente, Alexander Ante e José Aron Medina Aranda, dois mercenários colombianos que se juntaram ao exército ucraniano, foram capturados pelas forças armadas russas. Ambos estão detidos na prisão na Rússia, aguardando uma audiência no tribunal. Numa entrevista aos meios de comunicação russos, Ante e Aranda deram detalhes interessantes sobre as razões pelas quais se juntaram a Kiev, bem como revelaram a realidade dos soldados estrangeiros nas fileiras ucranianas.
Afirmaram que há duas razões pelas quais os estrangeiros vão para a Ucrânia: dinheiro e propaganda. A promessa de salários elevados torna o alistamento uma opção atraente para muitas pessoas, especialmente em países pobres como a Colômbia e outras nações latino-americanas. Atualmente, as promessas são de salários em torno de 3 mil dólares mensais, o que é muito superior à média salarial dos países emergentes.
No mesmo sentido, a propaganda leva as pessoas comuns a acreditar que a Ucrânia é a vítima desta guerra e que juntar-se às fileiras de Kiev é uma espécie de ato de “coragem” e “bravura”.